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A importância de falar de forma direta
Diretas já, foi um movimento político desencadeado na década de 80 no Brasil. Pois esse mesmo movimento deve ser uma constante no lar! Sei que a maioria das pessoas detesta a política. E, não é pra menos! A política partidária brasileira deixa qualquer um desanimado e irado ao mesmo tempo. Mas não é dessa política que falo. Vamos tratar aqui da política de relacionamento entre o casal.
Quando nos casamos é certo que não levamos pra casa apenas o marido ou a esposa. Levamos também toda uma história de vida de cada um, além de sogra, sogro, cunhados e agregados em geral. Cada um tem uma forma diferente de encarar a vida, de viver o momento....Neste ínterim entra a política de relacionamento. Obviamente que é impossível vivenciarmos as “neuras” de cada um. Os sentimentos e visão de mundo são extremamente íntimos e, a menos que se manifestem, nós não teremos acesso. Perceba que quando você se casa, de forma implícita, assina um contrato, não apenas com seu cônjuge, mas com todos os familiares e, mais ainda, com toda história de vida de cada um, inclusive de seu “morzão”. Por isso é muito importante a fase do namoro e do noivado. É a oportunidade de “estudar” o comportamento de cada um e estabelecer uma política de boa convivência. Isso implica em aceitar aquele cunhado chato, aquela sogra palpiteira, aquele sogro bonachão e vai por aí afora.
Adote a política das diretas já, especialmente com seu cônjuge e evite assim as famosas indiretas que, pode não parecer, mas vai minando o relacionamento do casal em doses homeopáticas. Se não gostou de certa atitude, diga não gostei, já na primeira vez. O diálogo sincero e reto é o melhor antídoto para os antagonistas do amor.